Publicada em 03/11/2020
A palavra liderança tem origem no termo em inglês leader, que significa líder. Em inglês, liderança é traduzida para leadership. Ex: He is a good boss because he has good leadership skills / Ele é um bom chefe porque tem boa capacidade de liderança.
Contudo o processo de liderança tem passado por mudanças de gerações que necessitam ser atualizadas de tempo em tempo, ajustando a forma de se comunicar, delegar, liderar e principalmente de dar feedbacks pontuais.
No decorrer do nosso tempo são várias as transformações no âmbito tecnológico, econômico, social e principalmente, no comportamento das pessoas. Desta forma, surgem novas gerações com pensamentos diferenciados, histórias, atitudes e valores distintos. Geralmente, dentro das organizações, encontramos até quatro gerações de colaboradores trabalhando juntos. Vejamos a seguir as principais características das gerações:
É essencial que dentro das organizações exista sintonia e empatia entre as gerações, pois sempre um profissional precisará da ajuda do outro para realizar as tarefas. O maior desafio no mundo corporativo, atualmente, é adaptar sua gestão para o novo perfil dos colaboradores sem esquecer a cultura organizacional, respeitando as diferenças e fazendo com que as gerações convivam de maneira saudável e entreguem resultados positivos. É primordial conciliar as necessidades das gerações tornando os objetivos comuns a todos.
É necessário que a organização tenha muita consciência nos momentos direcionados a atrair, reter e manter os profissionais da geração “Y”, pois devem criar um ambiente envolvente e estimulante, propício à inovação. Por outro lado, as organizações também devem prestar atenção aos “BabyBoomers”, oferecendo segurança no trabalho e atribuindo responsabilidades de Mentoring, as quais eles sintam-se reconhecidos.
A geração “X” viu o Brasil ser censurado, é um público mais introspectivo, desta forma, a organização deve trabalhar fortemente no desenvolvimento de suas habilidades e engajá-los na Nova Era.
A geração “Baby Boomer”, geralmente se refere ao dono ou o presidente da empresa em que as gerações “X” e “Y” trabalham hoje. Consideram o trabalho como a principal razão da vida, em contraste com a geração “X” que possui foco no emprego e as demais gerações, como a “Y”, que está mais interessada na ascensão de carreira, oportunidade de aprendizagem e novos desafios.
A geração “X” tem a capacidade de gerar resultados por meio de processos e normas estabelecidas. A geração “Y” traz respostas rápidas, inovação, criação de novas ideias e utilização da informática. É uma geração que questiona diversos assuntos e não ficam presos a um único emprego. Já a geração “Z” realiza diversas atividades ao mesmo tempo, é voltada totalmente à tecnologia, são abertas às mudanças e têm muita informação que precisam ser convertidas em conhecimento. Por fim, a “geração.com” é aquela em que as pessoas estão sempre conectadas seja pelo celular, computador, entre outros devices, trabalham e se interagem simultaneamente em tempo real pelas redes sociais.
O que não deve ocorrer nas organizações são conflitos em relação às gerações. Cada geração possui pessoas competentes e talentosas que podem se complementar, agregando qualidade organizacional. Cada pessoa possui seu valor e juntos podem trocar conhecimento e experiência. Cabe a área de Recursos Humanos somar as competências das diversas gerações e transformá-la em resultados positivos. É necessário compreender as características de cada geração e extrair o melhor de cada profissional.
Atualmente, as pessoas da geração “Z” estão com aproximadamente 18 (dezoito) anos de idade e em alguns anos já estarão concorrendo às mesmas oportunidades do mercado de trabalho onde já estão inseridas as outras 3 gerações. Já nasceram conectados ao mundo digital, possuem uma rápida assimilação das informações, que devem ser transformadas em conhecimento de valor, conseguem se concentrar em várias atividades ao mesmo tempo e sua visão de trabalho está relacionada a desafios e superação. Em cada época surgem novas tendências e o profissional chega com um novo propósito no ambiente de trabalho. É preciso que os “BabyBoomers” tenham consciência de que o crescimento profissional é reflexo de seu desempenho.
A geração “X” deve enxergar além dos muros organizacionais, perceber e sentir as transformações ao seu redor.
Com maturidade, discernimento e sabedoria, a geração “Y” terá um futuro promissor, será fundamental redirecionar um passo de cada vez sem perder de vista seus objetivos.